Quando pensamos em aves, logo nos vem à cabeça, os pássaros nos céus e a sua maravilhosa capacidade de voar. Esta é uma das características mais marcantes quando observamos o comportamento destes animais.
Desde as incríveis águias e gaviões com suas grandes asas, araras e guarás colorindo os céus, ou mesmo, beija-flores batendo suas asas quase 100 vezes por segundo. Tudo isto, ocorre graças as adaptações evolutivas. Mas, então, e as galinhas e outras aves… elas não podem voar longas distâncias, por quê?
Voar tem um custo. Aves como as galinhas domésticas (Gallus gallus domesticus) possuem asas pequenas com músculos grandes e pesados, o que dificulta sua decolagem. E por que dizemos domésticas? Este é, justamente o fato que levou a estes animais perderem sua capacidade de voo. A criação de galinhas pelo homem a milhares de anos levou ao cruzamento seletivo, uma engenharia genética para selecionar determinados padrões.
Por exemplo, o galo da selva (Gallus gallus) – uma ave selvagem nativa do norte da Índia, sul da China e sudeste da Ásia é o “parente” vivo mais próximo conhecido do frango “moderno”. Assim, as galinhas que comumente conhecemos possuem adaptações em seus ossos pneumáticos, sacos aéreos, musculatura e penas, além de uma massa corporal elevada, o que lhe permite voar apenas distâncias muito curtas.
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Mais informações
Chang et al. The making of a flight feather: Bio-architectural principles and adaptation. Cell, 2019.
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Referência
.de Carvalho-Souza, G. F. Entramos na Década do Oceano (2021-2030). Salvador, 04 fev. 2021. Blog Gustavofcsouza. Disponível em: <https://gustavofcsouza.com.br/?p=1346>. Acesso em XX/XX/202X.
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